A análise de demanda bioquímica de oxigênio é uma das mais solicitadas e importantes, quando o foco é a determinação da qualidade da água. Neste sentido, a análise de demanda bioquímica de oxigênio (DBO) está presente em uma série de estudos e acompanhamentos ambientais.
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Neste sentido, a análise de demanda bioquímica de oxigênio se faz presente em momentos de análise de água e de análise de efluentes.
Mas antes de falar especificamente da análise de demanda bioquímica de oxigênio, é importante entender do que ela se trata!
A demanda bioquímica de oxigênio (DBO) é um elemento que mostra a quantidade de O2 consumida pelos microorganismos presentes em uma amostra de água ou de efluentes.
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Estes microrganismos realizam a decomposição da matéria orgânica em meio aquoso. Desta forma, a quantidade de oxigênio consumido durante a análise, nos mostra os níveis de poluição neste meio.
A análise de demanda bioquímica de oxigênio está pautada em algumas resoluções. Em nível nacional, há duas resoluções que regem os parâmetros de demanda bioquímica de oxigênio, que são a Conama 357 e Conama 430.
Há ainda algumas legislações estaduais mais específicas, como é o caso de Santa Catarina, que conta com a lei 14.675, de 2009.
Como há inúmeras situações diferentes, vamos focar no que a legislação nacional preconiza.
Segundo a Conama 357, que trata dos parâmetros ligadas a potabilidade da água de rios e mares, em seu artigo 10:
Os valores máximos estabelecidos para os parâmetros relacionados em cada uma das classes de enquadramento deverão ser obedecidos nas condições de vazão de referência.
Já no que se refere a demanda bioquímica de oxigênio em tratamento de efluentes, é a legislação da Conama 430 que rege e diz o seguinte:
Demanda Bioquímica de Oxigênio-DBO 5 dias, 20°C: máximo de 120 mg/L, sendo que este limite somente poderá ser ultrapassado no caso de efluente de sistema de tratamento com eficiência de remoção mínima de 60% de DBO, ou mediante estudo de autodepuração do corpo hídrico que comprove atendimento às metas do enquadramento do corpo receptor.
Assim sendo, a forma como são feitas e interpretadas as análises de DBO, variam de acordo com o objetivo de cada estudo.
Neste sentido, os estudos e análises de demanda bioquímica de oxigênio devem ser feitos com a frequência na qual seu licenciamento ambiental preconiza.
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