A análise e controle da qualidade da água potável deve ser realizado diariamente em todas as cidades, no momento em que a água entra na estação de tratamento e se estende até as residências. Por meio de coletas em casas, creches, escolas, hospitais, indústrias, a análise de pH em água potável tem de estar de acordo com o que preconiza a Organização Mundial de Saúde – OMS
A análise de pH em água potável e em efluentes é fundamental para a população, para a agricultura e para a indústria. Há padrões de exigências de qualidade da água tanto para indústria quanto para consumo humano. Eles estão dispostos nos parâmetros legais do Conselho Nacional do Meio Ambiente – Conama 357 e 430 e na Portaria de Consolidação (PRC) n.5, do Ministério da Saúde.
Os componentes, suas concentrações e outros parâmetros na água influenciam diretamente o tratamento que deve ser realizado para manter a qualidade da água. Por isso, a análise da água é essencial para indústrias e consumo humano.
Há vários tipos de análises: microbiológica, bacteriológica e química. A análise química da água refere-se a ensaios como dureza, metais, produtos químicos tóxicos e ao pH.
O pH é um indicador que determina se a água é ácida ou alcalina. O pH varia de 0 a 14, sendo que o pH 7 corresponde a neutralidade da água.
O pH da água deve ser analisado frequentemente para prevenir entupimentos ou corrosões nas tubulações do sistema de distribuição e otimiza os processos de tratamento. Os valores baixo de pH podem causar problemas de saúde e corrosão. Quanto mais baixo for o pH, mais ácida é a solução. Quanto maior for o pH, mas básica ou alcalina será a solução.
A análise de pH da água é indispensável para monitorar qualquer mudança na qualidade. É fundamental estabelecer intervalos fixos para monitorar e analisar o pH da água potável e em efluentes.
De acordo com a resolução do Conama 357, águas doces, salinas e salobras são classificadas de acordo com a qualidade. Para cada classe, as águas são destinadas para um determinado objetivo. Confira as principais classes das águas doces:
Classe Especial – abastecimento para consumo humano, com desinfecção; preservação de ambientas aquáticos.
Classe 1 – Destinada para recreação de contato primário como natação; abastecimento para consumo humano, depois de um tratamento simplificado; irrigação de hortaliças.
Classe 2 – Destinada ao abastecimento para consumo humano, depois de um tratamento convencional; irrigação de jardins, campos de lazer, esportes, plantas frutíferas; atividade de pesca e aquicultura.
Classe 3 – Destinada ao consumo humano, depois de tratamento avançado; dessedentação de animais; pesca amadora; e irrigação de culturas forrageiras, arbóreas.
Classe 4 – Destinada a harmonia paisagística e navegação.
Conforme a resolução, os parâmetros do pH para água bruta é de 6 a 9,5.
A resolução 430 do Conama trata dos parâmetros, condições, padrões e diretrizes para lançar os efluentes nos corpos de água receptores. Os efluentes são os resíduos oriundos dos esgotos, indústrias e redes pluviais, em formato líquido ou em gases descartados na natureza.
Independente da fonte poluidora, os efluentes só podem ser lançados no corpo receptor quando obedecem a padrões rígidos. No caso do pH, o parâmetro de análise deve ser entre 5 a 9.
A PRC 5 de 2017, consolida as normas sobre os serviços e ações de saúde do SUS – Sistema Único de Saúde. Além disso, ele determina os parâmetros referentes ao controle e a vigilância da qualidade de água para consumo humano e o seu padrão de potabilidade.
Conforme Anexo XX da PRC 5, é recomendado que seja mantido o pH da água potável no sistema de distribuição na faixa de 6 a 9,5.
Os procedimentos de análise de pH em água potável e em efluentes da Laboprime são embasados nas resoluções brasileiras e em metodologias internacionais, com rigoroso controle da qualidade de todo processo.